
A visão do cavalo em relação a cor somente é possível com a existência de muita luz. Existe várias teorias, uma que diz os cavalos enxergam bem o amarelo, verde, vermelho e o azul. Outra teoria deixa fora o azul. Outra deixa o verde e nega para os tons violáceos. Outra afirma que os cavalos enxergam bem 27 tons cinza, variando a intensidade de coloração, indo do quase branco até preto.
Conclusão: O cavalo não consegue distinguir as cores como o ser humano e estudos até o momento não são definitivos quanto a capacidade dos cavalos envergar e distinguir cores. Experiências científicas mais precisas mais ainda estão em andamento.
Entretanto, a sua visão noturna é melhor que a do homem devido a uma quantidade maior de bastonetes (espécie de sensores) nos olhos. E ele leva mais tempo para se acomodar na passagem do dia claro para a escuridão e vice-versa. Sendo sensível a variação de sombra e luz.
Uma fábula árabe conta que o leão e o cavalo estavam a discutir quem tinha a melhor visão e chegaram à conclusão que na noite escura o leão pode perceber uma pérola branca no leite, e o cavalo perceber uma pérola negra no carvão.
Muitos entendidos de cavalos dão um valor muito grande para a expressão dos olhos que podem revelar diferentes estados psíquicos, tais como mansidão ou indocilidade, vivacidade ou moleza, medo ou coragem, bem como alguns avaliadores em morfologia conseguem distinguir um equino analisando o olhar do mesmo o que chamamos na égua de “expressão feminina ou olhar feminino”.
Os órgãos visuais, devem ser umas das regiões mais perfeitas do cavalo. Assim, devem ser bem rasgados, límpidos, abertos á flor da face, expressivos, de transparência cristalina e a íris deve desfrutar de uma sensibilidade média a ação da luz.
Artigo escrito por Deolir Dall’Onder para a Revista Acontece sul, ano XIV, Número 143.
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